Mosteiro São José

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Jubileu

M Bernardina

 

Conduzido pela Luz da Santíssima Trindade, Dom Cláudio José Ponce de Leão, acolheu e apoiou integralmente a fundação do 3° Carmelo no Brasil.

Escolhendo em conjunto com a Madre Maria do Menino Jesus (Carmelo de Porto Alegre-RS) e as futuras fundadoras, a cidade do Rio grande, para receber esse recanto de oração. 

A despedida foi dolorosa! Cinco pobres Carmelitas deixaram para sempre os recintos onde durante tantos anos tinham amado e servido ao Senhor. Davam o último adeus neste mundo, a dezoito Irmãs, para só tornarem a vê-las na eternidade.

Para a maior glória de Deus, chega à cidade do Rio Grande a pequena caravana de cinco religiosas: Ir. Bernardina da Imaculada Conceição, escolhida como Madre e fundadora, com 38 anos; Ir. Bernardina de Jesus com 27 anos; Ir. Catharina de Cristo com 37 anos; Ir. Maria Estephania dos Apóstolos com 24 anos; Ir. Rita de São Cláudio com 23 anos.

Confiando na proteção da Virgem do Carmo e do glorioso São José, de quem a Madre era muito devota, iniciou-se esta obra confiada inteiramente à Providência Divina.

S Jos?

Madre Bernardina, sendo escolhida para Fundadora deste

Mosteiro, escolheu ao mesmo tempo como padroeiro do mesmo,

ao Glorioso são José. Ao partir, a fervorosa Madre levava em

baixo da capa, como outrora Santa Teresa, uma pequena estátua

do seu querido pai e protetor, São José. (foto da imagem de São

José, conservada no relicário do Mosteiro).

 

 Neste especial Ano Jubilar (125 anos) do Mosteiro São José, agradecemos ao bom Deus pelo dom da vida e vocação da Ir. Rosa de Santa Teresinha, que completou 80 anos no dia 03-12-18.

 

Capela 

 

 

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 É grande a devoção ao Pai adotivo de Jesus no Carmelo e essa devoção vai essencialmente unida a Santa Teresa de Jesus. É um dos legados que a Santa deixou a seus filhos e filhas.

  Sat?ssimo

Capela interna

 Capela interna do Mosteiro

nossa senhora

Todos os Carmelitas vemos na Virgem Maria a nossa Mãe e Irmã, que nos acompanha no nosso caminho de vida e continuamente nos mostra, com o seu exemplo, como conservar tudo o que nos acontece, de modo a podermos discernir a presença e a ação de Deus na nossa vida.

 CLAUSTRO

MONJAS CARMELITAS DESCALÇAS - Chamadas por Nosso Senhor a dedicar nossas vidas à oração e ao sacrifício pelas necessidades da Igreja e do Mundo, somos mulheres religiosas que vivemos uma vida contemplativa enclausurada. Seguimos um modo de vida iniciado por Santa Teresa de Jesus em Ávila, Espanha, em 1562.

Claustro 1

claustro 2

Ir. M Teresa

Ser Carmelita é viver tudo com amor e alegria.

Ir. L?cia?ngelaIr. Teresa e Teresita

Procuramos desenvolver uma acolhida e orientação espiritual fraterna à Comunidade local e, dentro dos limites da Clausura, procuramos, desenvolver o nosso apostolado pela oração e pelo testemunho de uma vida inteira consagrada a Deus com alegria!

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No louvor, a criatura reconhece alegremente que tudo que é bom vem do Criador.

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Em 1843, foi nomeado para Bispo da única diocese do território gaúcho, D. Cláudio José Ponce de Leão, Lazarista, que, desde a sua nomeação teve a incumbência de adequar a Igreja Católica Rio-grandense, aos padrões da Igreja Romana. Tarefa difícil de ser empreendida, uma vez que a Igreja neste Estado passara por um longo tempo de severo abandono por parte do governo imperial.

Com o objetivo de garantir as transformações necessárias para a reforma da Igreja, a hierarquia eclesiástica aumentou o número de dioceses, paróquias, como também possibilitou a vinda de religiosos estrangeiros e incentivou a fundação de seminários e conventos por todo o Rio Grande do Sul.

Aparecendo um número razoável de vocações à vida claustral para o Convento de Nossa Senhora do Carmo, na cidade de Porto Alegre, e este não podendo admitir mais candidatas por exceder o número que define as constituições das Carmelitas, a Madre Priora comunicou ao Bispo, D. Cláudio José Ponce de Leão, o desejo de uma nova fundação. Este abençoou a nova Fundação, interessando-se vivamente por ela e observou que poderia ser feita nas cidades de Rio Grande ou Pelotas, terminando as monjas por escolherem a cidade de Rio Grande. (Desde 1808 existia na cidade a Ordem Terceira de Nossa Senhora do Carmo, e a presença das Carmelitas seria um incentivo para avivar esta faísca de devoção carmelitana entre os católicos da cidade). Era vigário dessa cidade, o Padre Octaviano Pereira de Albuquerque, que muito favoreceu esta nova fundação, alugando uma casa para que as monjas se instalassem.Imagem8

É neste contexto histórico, em meio às reformas religiosas ocorridas no mundo moderno e no Brasil, que, em 26 de maio de 1894, embarcaram de Porto alegre para a cidade de Rio Grande, as Irmãs Bernardina da Imaculada Conceição, com a idade de 38 anos, Estephania dos Apóstolos, 24 anos, Rita de São Cláudio, 23 anos, Catharina de Cristo, com 37 anos e Bernardina de Jesus Maria, com 27 anos, para a fundação do Mosteiro São José das Carmelitas Descalças.

No dia 27 de maio de 1894, ainda com a cidade dormindo, chegava a Rio Grande o grupo das pioneiras e foram recebidas na casa do Coronel Antônio Chaves, situada à Rua Latai, hoje Dr. Nascimento. Depois moraram em casa alugada por dois anos e seis meses, até que uma epidemia de varíola que atacava fortemente a cidade, obrigou-as a ir morar no Consistório da Igreja do Carmo, onde permaneceram por seis meses, aguardando enquanto a casa comprada pelas monjas, ficasse pronta - onde hoje se encontra o Mosteiro. A transladação foi no dia 09 de maio de 1897.

No ano de 1908, D. Cláudio entregou às Carmelitas o Breve Pontifício que aprovava a fundação.

Superando os primeiros reveses, inerentes a obras deste gênero; numa região que grassava a maçonaria; numa casa extremamente pobre, foram recebidas as primeiras candidatas: quatro jovens desta mesma cidade e arredores. Foi grande a pressão de fora para impedir que elas tomassem o hábito religioso. Ameaçando incendiar o Carmelinho incipiente, os inimigos da Igreja instigavam o povo contra as enclausuradas, propalando toda a espécie de calúnias, infamando-as junto ao povo ignorante disposto a lançar fogo às latas de combustível que haviam colocado à entrada da capela. Dando parte às autoridades, os próprios pais das jovens postulantes saíram em defesa das Carmelitas, esclarecendo o povo a respeito de suas filhas que, responsável e livremente haviam escolhido a sua vocação religiosa. Aos poucos a gente boa foi compreendendo, e a hostilidade da maioria foi se transformando em admiração.

Voltava pouco a pouco a tranquilidade ao Mosteiro de São José. E, como tudo concorre para o bem dos que amam a Deus, esse incidente serviu para tornar mais conhecido o Carmelo e as carmelitas. Novos e leais amigos foram granjeados, entre os quais o próprio Prefeito da cidade.

Nem as dificuldades financeiras e as ameaças sofridas pelas monjas, intimidou a entrada de novas postulantes, tão pouco desanimou as religiosas decididas a fazer florescer o Carmelo riograndino.

O Mosteiro São José foi prosperando e a construção da casa foi se adequando às características de um Convento de Carmelitas. Todas as Irmãs fizeram o que puderam para ajudar e poupar as despesas com ajudantes de obra, pegando no pesado, carregando tijolos e ajudando na construção. Firmes na observância da Regra carmelitana, dividiram o dia em oração e na ajuda à construção da casa.

A comunidade era assistida espiritualmente pelos padres Jesuítas, muito especialmente pelo padre João Batista Reus, que com dedicação e zelo se interessou pelo bem da comunidade; morreu em odor de santidade no dia 21 de julho de 1947, na cidade de São Leopoldo – RS.

Tudo parecia ir de vento em popa, quando os Jesuítas, forçados por vicissitudes internas da Companhia, tiveram que sair de Rio Grande, abandonando o melhor estabelecimento de ensino, o Colégio S. Coração de Jesus. Foi um golpe na vida religiosa da cidade e que atingiu também a comunidade carmelitana, que ficava sem a direção de tão esclarecidos diretores e capelães.

As Irmãs se valeram da devoção a São José e com orações e sacrifícios alcançaram a graça de virem para o Rio Grande os Frades Carmelitas Descalços.

Numa noite de Natal, colocaram no presépio, aos pés do Menino Jesus, dois fradezinhos de gesso, revestidos do hábito da Ordem e, com redobrado fervor instavam junto ao berço de Jesus, pondo de permeio o patrono do Convento - SÃO JOSÉ – para que “chovessem as nuvens”: OS FRADES SEUS IRMÃOS! ... Não tardou muito que o Menino Deus ouvisse o pedido de São José, despachando favoravelmente a humilde súplica de suas servas.

No dia 18 de janeiro de 1917, quando o mundo emergia dum mar de sangue, pondo fim à guerra cruenta de 1914, desembarcavam no Porto da cidade de Rio Grande, os primeiros Frades Carmelitas, o Padre Serafim, que foi o primeiro Pároco e superior da comunidade formada pelos Padres, Paulino de São José, Roberto de Jesus Maria e o Irmão Nicolau da Virgem do Carmo. Foram recebidos solenemente por D. Francisco Campos Barreto, então Bispo de Pelotas.

O Frei Segismundo de São Luís Gonzaga, promoveu a construção de uma nova Igreja, que teve início dia 16 de fevereiro de 1929. O Frei Mariano de São José, com sua mente, alma e coração de artista, idealizou a arquitetura do belo templo, todo em estilo gótico, dedicado a Nossa Senhora do Carmo, que finalmente, pode ser inaugurado, no dia do 22 de abril de 1938.

Até os nossos dias, muitos Frades Carmelitas têm passado pela Paróquia dedicada à Virgem do Carmo, desenvolvendo um profícuo e fecundo apostolado em toda a Diocese.

Desde então as Irmãs foram sempre assistidas espiritualmente com muito zelo e dedicação, pelos Frades da Ordem, em cuja Paróquia situa-se o Carmelo.

Em 1949, o Rio Grande recebe pela primeira vez a visita de um Prepósito Geral da Ordem, o Frei Silvério de Santa Teresa.

Em cumprimento às determinações do Papa Pio XII, dez anos mais tarde, tornou-se possível a emissão de votos solenes e foi estabelecida a clausura Papal.

Obedecendo as Constituições de Santa Teresa que estabelece o número de 21 monjas, no dia 13 de abril de 1953 o Mosteiro realizou uma nova fundação na cidade de Caravagio, RS. Alguns anos mais tarde, foi transferido para a cidade de Céu Azul, no Paraná.

Em 14 de outubro de 1973, após anos de muitos trabalhos e sacrifícios empreendidos na ampliação do Mosteiro, enfim foi inaugurado.

Procuramos desenvolver uma acolhida e orientação espiritual fraternas à Comunidade local e, dentro dos limites da Clausura, procuramos, desenvolver o nosso apostolado pela oração e pelo testemunho de uma vida inteira consagrada a Deus com alegria!